Ir ou ficar em Pasárgada
Depende do que sentirei
Se lá estiverem os amigos
É certo que ficarei
A amizade, eu sei,
É forma refinada de amor.
E até o Louco de Espanha,
(Quixote - que ainda serei)
Sem Sancho e sem moinhos,
Sem Rocinante, sem Dulcinéia,
Sem amigos, sem amor,
Mudaria sua idéia:
Vou-me embora de Pasárgada!
Ficar ou ir de Pasárgada,
É coisa que inda não sei...
Terei a mulher que quero
Na cama que escolherei?
Ou na insônia e solitário,
Sem cama, sem numerário,
E sem ser amigo do Rei?
(para Renata, aos 28/07/2009)
quarta-feira, 29 de julho de 2009
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9 comente aí::
Um belo poema...vc deveria exercitar mais esse dom....sorte da Renata que ganhou essa poesia de presente!
Teu blog continua ótimo, Reciquinha, e o meu todo empoeirado. Mas logo mudarei isso!
Rê,
de quem é esta porra de poema? Vc colocou os créditos e eu deixei de ver????????????????? A do Bandeira, conheço. A do Millôr (maravilhoso) desconheço. Mas esta, de quem é a "lavra"??????????????????
É da lavra do mais novo poeta da zona sul de sampa...O Guto*. Bandeira já saiu da esfera do planeta, Millor tá quase indo..e agora tem o Guto aí prá substituir heheheheh
Teté, antes de me "dedurar", você deveria antes procurar saber a opinião da Claudinha...
É aquela história do ex-ministro Ricúpero: "Se é coisa a boa, a gente fatura; se é ruim, a gente esconde."
Fiquei preocupado com a singela expressão "a porra do poema"... Mas Claudinha é do bem, ela poderá me perdoar, se for o caso...
Nada, o poema é bom e foi uma grande sacada. O Bandeira queria ir prá lá. O Millôr queria vir embora de lá e você, em dúvida, tem uma atitude condicional. Fechou a trilogia!!! Auguri!
Meus queridos: somente agora ví a resposta do meu querido Guto. Nada a questionar. Amei o poema! A expressão "porra" foi somente um exagero da minha parte, para tentar expressar a minha indignação por não saber quem era o autor de escritos tão legais...
Claudinha... você é um poema!
Sempre na Pasárgada de meu coração, onde estão os amigos...
Lí de novo. Guto, vc é demais! A Rê, idem! vc anda sumido...Cadê os escritos?
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