sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Gravador

Gravador, que estás gravando
Aqui no nosso ambiente
Tu gravas a minha voz
O meu verso, o meu repente
Mas, gravador tu não gravas
A dor que o meu peito sente

Tu gravas em tuas fitas
Com a maior perfeição
O timbre da minha voz
E a minha fraca expressão
Mas não gravas a dor grave
Gravada em meu coração

Gravador, tu és feliz
E ai de mim. O que esperar?
Bem pode ser desgravado
Quem em tua fita está
E a dor do meu coração
Essa jamais se desgravará.

(Pensa num grande poeta....sim..é esse mesmo: Patativa do Assaré)

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