
Se existe uma divindade, no meu conceito ela seria assim: o meu Deus não teria a necessidade que cantássemos, louvássemos ou adorássemos sua presença, embora saiba que muitas pessoas precisem utilizar desse recurso para se sentir melhor. Rezar? Não é preciso, pois as leis do universo agiriam igualmente sobre todas as criaturas, inclusive aquelas incapacitadas para o ato da reza. Fazer o bem, não desejar o mal de ninguém e não prejudicar a natureza e as criaturas, não te levariam a um lugar especial, somente deixaria sua consciência mais leve, sua vida mais gostosa, pois estaria subordinada às leis da física (ação e reação).
O Planeta seria o templo, a igreja, o lugar sagrado onde deveríamos prestar as reverências e o respeito à nossa nave-mãe, que nos acolhe no universo. Deus não escreveria nenhum livro de regras, mas somente nos daria a capacidade de evoluir, a raiva que evolui para a tolerância, o ódio que evolui para o amor, a ignorância evoluindo para a sabedoria, enfim, os atributos humanos melhorando com o passar dos tempos.
O meu Deus* não se aborrece com o senso de humor mesmo que envolva o nome da divindade, porque nos deu o humor, o riso, a alegria para a melhora do planeta, a melhora da saúde e a melhora da convivência.
Sexo, preferências sexuais, amor livre, roupas decotadas, o corpo humano nu...nada disso é considerado imoral para o meu Deus, já desamor, violência, desumanidade e crueldade estariam sujeitos a lei da ação e reação .
Em suma, se existisse uma divindade ela seria, ao meu ver algo parecido com isso...
Mas do jeito que as coisas caminham, dá prá duvidar de algo ONIPOTENTE, cuidando da gente.
Ah, esse meu Deus não se zanga se alguém duvida dele, aliás, considera salutar o questionamento, ao contrário das pessoas que se utilizam de seu nome para semear discórdia, intolerância e guerras.
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