Quando Mário era jovem, apesar que, na época, fazer poesia erasinônimo de vadiagem, boemia, sua mãe sempre dizia que ele, um dia, seria membro da Academia Brasileira de Letras. Então, depois de poeta já consagrado, ele tentou por 3 vezes uma vaguinha lá na Academia. Perdeu as 3, daí então foi que ele fez o famoso "Poeminha do Contra":
Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho
Eles passarão, eu passarinho.
Dono de um senso de humor formidável, uma vez o porteiro do prédio onde ele morava, falou à sobrinha de Quintana (a Elena, que cuidou dele na velhice): "-Dona Elena, a senhora deveria anotar todas essas bobagenzinhas que o Sr. Mário diz. Isso é poesia!
Mário Quintana se divertia com isso e quando escrevia um poema dizia:
-Dá uma olhada nessa bobagenzinha aqui...
Outra passagem interessante foi quando Quintana levou uma amiga, Eloí Calage, prá conhecer o poeta Manuel Bandeira. Diz que a professora estava tão nervosa e ansiosa que Quintana, prá acalmá-la, disse:
"-Eloí, o Manuel Bandeira é só um amor de velhinho que pensa que é o Manuel Bandeira"
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