segunda-feira, 30 de junho de 2008

Ingratitudine


Como é miserável o ingrato. Finge não lembrar dos bens recebidos, diminuindo sua importância e odeia ter que retribuir. Uma pessoa sensata, ao contrário,valoriza muito os benefícios recebidos, retém isso na consideração e os recorda sempre. Quer coisa mais infértil que só se recordar das ofensas? A pessoa sensata sente, também, desprezo pelos agravos recebidos, mas não os coloca em evidência. Não quero somente considerar o momento de receber o benefício mas sim o fato de o ter recebido, uma gratidão imortal, permanente.
Procuro não levar as coisas pelo pior, procuro esquecer culpas...
Quero guardar na memória coisas boas e se por acaso eu sofrer ofensas e agravos, ainda assim, quero ter o sentimento igual ao de antes. Não estou mais na idade, no tempo e na disposição de ficar guardando coisas sofridas. Assim, os momentos de prazer e felicidade serão menos breves e darão a minha vida e minha alma um certo sentido

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